Catalyst 2030 Brasil

Colaborando para alcançar os ODS

Indígenas recebem filtros para água potável financiados pelo Desafio Fundo Catalisador do Catalyst 2030 Brasil

10 junho 2024 | Informações do Capítulo

Indígenas Kayapó e Munduruku do Alto Tapajós, na região Norte do Brasil, receberam 600 filtros que tornam potável a água de rios, dos igarapés, das nascentes e da chuva. Eles estão beneficiando cerca de 3.000 pessoas destas etnias no Pará. Os filtros foram financiados pelo Desafio Fundo Catalisador 2030, pioneiro para ações colaborativas de impacto social ambiental realizado pelo movimento Catalyst 2030 Brasil. O projeto “Acesso à água potável para os Mundurukus” foi um dos 26 projetos inscritos no Desafio Fundo Catalisador 2030, em 2023, e que envolveram 68 organizações de todas as regiões brasileiras. As entregas foram iniciadas em fevereiro.

O projeto “Acesso à água potável para os Mundurukus” foi apresentado pela Associação das Mulheres Munduruku Wakoborun, do projeto Saúde e Alegria, Water is Life, DSEI Rio Tapajós e Associação Indígena Pariri e recebeu R$200 mil, resultado do aporte feito pela água AMA, produto social da Ambev para realizar ações que promovam o acesso à água potável para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. “O Desafio Fundo Catalisador aperfeiçoa o apoio aos inovadores sociais, promovendo a colaboração entre os atores envolvidos. E neste ano devemos dobrar os aportes!”, afirma Gisela Solymos, chair do Catalyst 2030 Brasil.

As aldeias indígenas, em sua maioria, captam água em fontes superficiais, mas os rios e igarapés dos territórios das etnias Kayapó e Munduruku estão sendo afetados pela contaminação causada pelo garimpo ilegal. “Estima-se que 14 mil indígenas Kayapó e Munduruku que habitam os municípios de Altamira, Itaituba e Jacareacanga estão em situação de vulnerabilidade de acesso à água e os filtros vão atender pouco mais que 21% da população”, afirma Jussara Salgado Batista, da Coordenação de Infraestrutura Comunitária do Projeto Saúde e Alegria.

Como se trata de uma ação colaborativa – essência do trabalho do Catalyst 2030 e uma das exigências do Desafio Fundo Catalisador 2030 – as entregas foram feitas pelas organizações envolvidas no projeto. Além disso, Agentes de Saneamento Indígena (AISAN) foram capacitados para se tornarem multiplicadores no território. Eles fazem parte da equipe de saneamento do Distrito Sanitário Especial Indígena do Rio Tapajós (DSEI RT).

Este ano o movimento realizará novos Desafios com o objetivo de apoiar e fortalecer iniciativas colaborativas lideradas por mulheres, com foco nos ODS #2 e #5. O ODS #2 busca alcançar a Fome Zero e Agricultura Sustentável e o ODS #5 promove a Igualdade de Gênero.

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